JK Rowling começou a trabalhar em “Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban” logo após concluir “Harry Potter e a Câmara Secreta”. Esse foi o livro que ela escreveu com mais rapidez, descrevendo-o como o mais fácil de finalizar, pois estava em uma fase tranquila: suas preocupações financeiras haviam diminuído e a mídia ainda não a pressionava tanto.
Um dos elementos preferidos de Rowling nesse volume foi a introdução de Remo Lupin, um personagem que ela considera um de seus favoritos. No entanto, a criação do vira-tempo foi um dos maiores desafios para ela, já que teve que lidar com complexidades envolvendo viagens no tempo que poderiam impactar o enredo geral da série. Para Rowling, esse exemplo destaca a importância de ser cautelosa com as invenções dentro do universo da história. Ela também observou que, mesmo sem a presença direta de Voldemort, esse livro marca o início de um tom mais sombrio na narrativa.
No Original
To Jill Prewett and Aine Kiely, the Godmothers of Swing
No Português
Para Jill Prewett e Aine Kiely, as avós do Swing
Capítulos
Lançamento/Publicação
O livro Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban foi lançado no Reino Unido em 8 de julho de 1999 pela editora Bloomsbury e, pouco depois, em 8 de setembro de 1999, nos Estados Unidos pela Scholastic. No Brasil, a publicação ocorreu em 1º de dezembro de 2000 pela editora Rocco, enquanto em Portugal, a editora Presença lançou o livro em 31 de março de 2000.
Com uma tiragem inicial de 68.000 exemplares, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban foi publicado no Reino Unido em 8 de julho de 1999 e, dois meses depois, lançado nos Estados Unidos. O livro rapidamente atingiu o topo da lista de best-sellers no Reino Unido, tornando J.K. Rowling a primeira escritora a vencer o British Book Awards por três anos consecutivos. Assim como os volumes anteriores, o terceiro livro da série também conquistou posições de destaque em diversas listas de best-sellers no Reino Unido e nos Estados Unidos, incluindo a renomada lista do The New York Times.
A primeira edição de O Prisioneiro de Azkaban saiu com um erro tipográfico, onde uma linha foi omitida acidentalmente. Essas edições, raras, são hoje extremamente valiosas, podendo valer mais de £40.000 (cerca de R$153.000). Rowling revelou que havia tentado usar um capítulo semelhante ao primeiro de Harry Potter e o Enigma do Príncipe nesse livro, mas não conseguiu ajustá-lo como desejava e acabou descartando a ideia.
JK Rowling sobre o livro de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
Segundo J.K. Rowling, a escrita desse livro foi uma das mais fluídas da série, levando aproximadamente um ano para ser concluída. No Reino Unido, o romance vendeu mais de 68 mil cópias em apenas três dias após o lançamento e, ao longo dos anos, acumulou mais de três milhões de cópias vendidas apenas no país.
Prêmios
Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban também conquistou diversos prêmios literários, como o Whitbread de Melhor Livro Infantil de 1999, o Bram Stoker Awards e o Locus de Melhor Romance de Fantasia, além de ter sido indicado a outros importantes prêmios, como o Hugo. O livro foi considerado por muitos leitores e críticos como “mais sombrio” do que os anteriores da série, destacando um amadurecimento tanto no desenvolvimento dos personagens quanto na narrativa de Rowling.
O livro Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban foi amplamente reconhecido e premiado, refletindo sua popularidade e impacto na literatura juvenil. Entre os prêmios conquistados estão o Booklist Editors’ Choice Award, o Bram Stoker Award de Melhor Obra para Jovens, o FCGB Children’s Book Award, o Whitbread de Melhor Livro do Ano, e o Locus Award de Melhor Romance de Fantasia, todos em 1999. O livro também foi indicado ao prestigiado Prêmio Hugo de Melhor Romance em 2000, mas acabou perdendo para A Deepness in the Sky.
Em anos subsequentes, O Prisioneiro de Azkaban continuou a ser homenageado. Em 2004, recebeu o Indian Paintbrush Book Award e o Colorado Blue Spruce Young Adult Book Award. Também foi reconhecido pela American Library Association, ganhando o título de Notable Children’s Book e aparecendo na lista de Best Books for Young Adults.
Seguindo a trajetória de sucesso dos dois primeiros livros da série, Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban ganhou a medalha de ouro do Nestlé Smarties Book Prize e atingiu o topo da lista de mais vendidos do The New York Times. Foi a última vez que um livro da série figurou nessa posição antes da criação de uma lista separada para best-sellers infantis, pouco antes do lançamento de Harry Potter e o Cálice de Fogo, em 2000. Em 2003, o romance foi classificado como o 24º mais popular no The Big Read, uma lista que celebra os livros mais queridos pelo público.
Recorde em Vendas
O romance alcançou um marco impressionante no Reino Unido, vendendo mais de 68.000 exemplares em apenas três dias após seu lançamento, estabelecendo-se como o livro mais vendido no país naquele período. De acordo com dados divulgados pelo The Guardian, até o ano de 2012, as vendas totais haviam atingido 3.377.906 cópias.
Polêmicas
Assim como outros livros da saga, O Prisioneiro de Azkaban gerou debates no âmbito religioso, refletindo a popularidade e impacto cultural da obra ao longo dos anos.
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