A dedicatória de J.K. Rowling em “Harry Potter e a Pedra Filosofal” é uma declaração íntima e emocional, reconhecendo três pessoas cruciais em sua vida: Jessica, Anne e Di. Esta simples dedicatória reflete a profundidade das conexões pessoais de Rowling e como essas relações influenciaram sua escrita e vida. Vamos explorar quem são essas pessoas e o impacto que tiveram sobre a autora.
No Original “For Jessica, who loves stories,
For Anne, who loved them too;
And for Di, who heard this one first”
No Português “Para Jessica, que gosta de histórias,
para Anne, que gostava também,
e para Di, que foi quem ouviu esta primeiro.”
Jessica Isabel Rowling
“para Jessica, que gosta de histórias”
Jessica Isabel Rowling, nascida em 27 de julho de 1993 em Porto, Portugal, é a primeira filha de J.K. Rowling. Jessica foi batizada em homenagem a Jessica Mitford, uma escritora britânica que Rowling admira profundamente. A chegada de Jessica ao mundo coincidiu com um período de grandes mudanças e desafios na vida de Rowling, que estava lutando para terminar e publicar o primeiro livro da série Harry Potter.
Rowling começou a escrever “Harry Potter e a Pedra Filosofal” enquanto vivia em Portugal, onde conheceu e se casou com o jornalista português Jorge Arantes. A maternidade trouxe tanto alegria quanto responsabilidade, e Jessica rapidamente se tornou uma fonte de inspiração e motivação para Rowling. A autora frequentemente menciona o quanto sua filha aprecia boas histórias, característica que certamente encheu Rowling de orgulho e encorajou-a a continuar sua jornada literária.
Anne Volant Rowling
“para Anne, que gostava também”
Anne Volant Rowling, mãe de J.K. Rowling, nasceu em 1945 e tinha origens franco-escocesas. Infelizmente, Anne faleceu em 30 de dezembro de 1990, vítima de esclerose múltipla, uma doença debilitante que afeta o sistema nervoso central. Ela tinha apenas 45 anos quando morreu, e seu falecimento ocorreu antes que Rowling publicasse seu primeiro livro.
A morte prematura de Anne teve um impacto profundo em Rowling. A autora já mencionou em várias ocasiões como a perda de sua mãe influenciou a criação de Harry Potter. Por exemplo, o tema da morte e a busca de Harry por figuras parentais ao longo da série são, em parte, reflexos da própria experiência de Rowling com a perda de sua mãe. Anne também era uma grande amante de histórias, e Rowling frequentemente refletia sobre o quanto gostaria que sua mãe tivesse vivido para ver o sucesso de Harry Potter.
Dianne Rowling
“e para Di, que foi quem ouviu esta primeiro”
Dianne Rowling, conhecida como Di, é a irmã mais nova de J.K. Rowling. Nascida em 28 de junho de 1967 em Yale, Di e Rowling compartilharam uma infância e uma relação estreita. Di foi uma das primeiras pessoas a ouvir as histórias que Rowling começou a criar, incluindo os primeiros rascunhos do mundo mágico de Harry Potter.
Desde jovens, as irmãs compartilhavam um amor por histórias e frequentemente liam juntas. Esta ligação foi crucial para Rowling, que encontrou em Di uma primeira ouvinte e crítica confiável para suas ideias. A dedicação a Di reconhece seu papel importante no apoio à jornada de Rowling como escritora. Di ouviu muitas das primeiras versões das histórias de Harry Potter e forneceu feedback, encorajamento e, acima de tudo, um ouvido atento.
A dedicatória de J.K. Rowling em “Harry Potter e a Pedra Filosofal” é mais do que um simples agradecimento; é uma homenagem ao amor e apoio incondicional que ela recebeu de pessoas importantes em sua vida. Jessica, Anne e Di não são apenas nomes em uma página, mas figuras centrais na história pessoal de Rowling, refletindo as diversas formas de amor e perda que influenciaram a criação de uma das séries mais amadas de todos os tempos. Cada um deles desempenhou um papel único no apoio à autora em seus momentos mais difíceis e na celebração de suas maiores conquistas.
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